Se há doçura no vento
Não sei como apreciar
Essa coisa que sopra
Que muda de direção
Se nega a me informar
O que faço com seu “sabor”?
Que gosto tem?
Pra onde vai?
De onde vem?
Não o vejo!
Resta apenas o balanço das árvores
Desencontro das folhas
Doce vento que afasta o calor
Impulsionando nuvens
Agitando os longos cabelos que lhe caem sobre os olhos
Armando o cenário para o temporal
Tempestade de amor
Que encanto há nesse “sabor”...
Riva Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário