quinta-feira, 31 de maio de 2012

QUERIA...


Ser o sol para o dia nublado
A lua para a noite escura
A chuva para a terra seca
Descanso para o cansado

Abrigo para o desabrigado
Animo para o abatido
Cura para o ferido
Abraço para o carente
Verdade ao que mente
Queria estar presente na ausência
Ouvir os gritos da alma
Ser um pacificador...
mestre da calma
Queria ser sempre amigo
Menos complicado
Menos observador
Menos critico
Mais paciente
Queria não precisar de dinheiro...
Viajaria o mundo inteiro
Queria ser um monte de outras coisas...
Mal... consigo ser o que sou...
Eu mesmo!


By Riva Santos

DIA NUBLADO



Pintado de cinza
O dia fechou a porta para o sol
Escondeu seu brilho por detrás das nuvens
Demonstrando que sabe descolorir
Dar outros tons às paisagens
Nos convidando a enxergar em preto e branco

Céu nublado...
Prenuncio de chuva
Temperatura em queda

Na terra...
Transito ainda mais agitado
Pessoas murmurando...
Sentindo a ausência do sol...
O mesmo do qual outrora reclamavam

Independentemente da pintura do dia
Difícil é agradar a homens...
Principalmente aqueles que não sabem definir as cores.

By Riva Santos

HUMANO


Fui surpreendido pela humanidade de um individuo
Sujeito simples... vindo do interior
Contador das histórias...
Das muitas memórias, da dura realidade por ele vivida

Ouvindo-o... compreendi que há pessoas de valor...
Não dominadas pelo sistema
Sensíveis aos dilemas dos semelhantes
Tendo posses... não se deixam dominar por elas
Negam-se a vira feras...
“predadores” dos menos favorecidos

Ele me ensina que há uma forma simples de viver
Sem querer ser o que não somos
Dispondo tempo para servir aos outros
Ao invés de simplesmente virar o rosto

Reconheço ter encontrado um humano...
Entre os tantos desumanos da selva de pedras
Seu nome prefiro ocultar...
Basta o exemplo para imitar.

By Riva Santos

quarta-feira, 30 de maio de 2012

DESUMANOS


Humanos desumanos
Habitantes das selvas de pedras
Vivem numa selvagem disputa
Por espaço... por reconhecimento
No consciente ou inconsciente ato de sobrevivência

Como feras...
Priorizam seus próprios interesses (desejos)
Predadores dos “frágeis”
Quando em disputa...
Para ver quem ganha...
Apelam pra todo tipo de artimanha

Olham os demais, como opositores (concorrentes)
Desprovidos de “visão global”...
Seguem apenas o impulso natural
Coisa que lhes é normal

Vale perguntar:
Esses tais são racionais?
Sentem como meros mortais?
As praticas indicam...
Se parecem feras indomáveis.

By Riva Santos

BELEZA DA ALMA


Alma abatida...
Por vezes machucada, ferida...
Alma de gente que enfrenta agruras
Colhe decepções...
Mas não se despe da ternura

Alma que se assusta...
Sem se apavorar
Seguindo firme em seu andar
Na esperança de encontrar alento...
Nos ventos da bondade e misericórdia

Alma silenciosa...
Ecoa seus “sons”
Nos risos, nas lagrimas...
Nos olhares profundos ou distantes

Alma, essência do ser...
Coisa que a maioria insiste em esconder
A beleza da alma independe da simples aparência do corpo
Alma feliz, não significa apenas sorriso no rosto.


By Riva Santos

terça-feira, 29 de maio de 2012

PERFEITA IMPERFEIÇÃO



Humanos não deveriam se assustar
Com o que lhes é peculiar...
A tal imperfeição
esperar o contrario de semelhantes...
É desumano...
Insistir diante da terrena impossibilidade

Quem deste modo se comporta
Busca viver realidades impróprias...
No afã de satisfazer interesses escusos
Relutando por não se sentir excluso...
Do mercado das “perfeitas” aparências

Inevitavelmente acabará frustrado...
Cansado de tanto querer
O resultado que na terra jamais irá ver

Quando, esse protótipo da imperfeição (homem),
Aceitará tal condição,
Livrando-se das garras da decepção?
A história humana tem demonstrado
Que isso geralmente só ocorre
No final da jornada...
Diante da morte...
Quando não há mais tempo pra continuar sendo...
Imperfeito.


By Riva Santos

segunda-feira, 28 de maio de 2012

APRECIO...


O belo
O romântico
O sensível
O concreto
O abstrato
Os sonos inaudíveis
Os gemidos da alma
Os desafios
Os sorrisos
As lagrimas
A luz
A escuridão
A natureza
A pessoa como um todo
As certezas e incertezas
As crianças
As belezas por detrás das aparências
Um bom vinho
Um bom papo
Dar e receber carinho
Uma boa comida
Estar em casa, cercado por pessoas amadas
Ler, escrever...
Brincar com as palavras
Vivo aprendo a apreciar o que vale a pena...

By Riva Santos

FAZ DE CONTA


Ah! Se me contassem todas as coisas
Conheceria muitas verdades que desconheço
Saberia o valor de cada uma
Não seria tão desinformado
Considerado fora de moda...
Obsoleto... retrogrado
Seria um cidadão pós-moderno...
Senhor do saber

Por quê será que preferem omitir?
Esconder o que deveria ser dito?
Será medo de revelar os segredos?
O que sei... é que optam por esconder!

Nesse faz de conta...
Finjo não ver... não ouvir... não sentir
Quando na verdade...
Sou informado por outras vias...
Pela própria realidade
Como diz o ditado: “Contra fatos não há argumentos.”
Logo... a verdade está diante de mim
Ainda que muitos insistam em omitir.

By Riva Santos

SOU “FRACO”



Sossegar em meio à correria
Se tornou um ato de maestria
Praticado apenas pelos fracos
Posto que, no contexto globalizado...
Os “fortes” andam sempre agitados

Neste sentido...
Ser “fraco” é sinônimo de sabedoria
Aprender a desfrutar da vida...
Não se deixar consumir pelo sistema...
Ainda que tais atitudes gerem dilemas

Observei os “fracos”...
Desfrutando de paz e tranquilidade
Embora, como os demais...
Enfrentem tempestades

Enquanto os “fortes”...
Trilham o caminho do estresse
Como se não bastasse...
Por isso, ainda se envaidecem

Já estive entre os “fortes”...
Quase morri!
Desisti dessa “delinquência”
Estou me tornando “fraco”
Vivo buscando sossegar minha alma...
Aprendendo que viver na agitação...
É andar na contramão.

By Riva Santos
 

domingo, 27 de maio de 2012

LUAR



O belo luar... a noite veio encantar...
Enchendo de luz a escuridão...
Despertando desejos...
Irradiando paixão...

Luar repleto de poesias...
De encantos... nostalgias...
Convite ao viajar nos sonhos...
Nos versos inversos da solidão...
Nos projetos descritos no imaginário...
Diário de ilusões...

Lua cheia... inúmeros corações incendeia...
Acesa com candeia
Pronta a iluminar... transformando em espelho...
A imensidão do mar...
Luar... mesmo que seja em sonhos...
Sempre irei te contemplar...


By Riva Santos

DIA ENSOLARADO


Lindo sol que ilumina 
A trilha estreita do dia
Nos enchendo de esperança
Para suplantar os muitos obstáculos


O dia ensolarado nos convida
À rua... à caminhada contemplativa
Com o sorriso estampado no rosto
Encontrando amigos
Esquecendo os perigos

Dá vontade de ir ao parque...
Praia... viver ao ar livre...
Sair das quatro paredes
Ser criança... brincar...
Em dias ensolarados...
Quero tudo... menos, descansar


By Riva Santos

sábado, 26 de maio de 2012

BELO SONHO



Deitado...
O sujeito cansado pelo dia agitado
Olha para o teto...
Imaginando-o descoberto
Pondo-se a viajar nos pensamentos

Deixando-se levar
Por lugares desconhecidos
Nos quais nunca imaginou ter vivido
Recantos cercados por belos jardins
Paisagens cinematográficas
Cenários vislumbrantes

No traslado imaginário
O sono não existia
Tudo ali se fazia dia
Iluminado... tranquilo... inesquecível
Dia ensolarado

Do alto, olhou para baixo
Percebendo o enorme hiato
Entre os dois ambientes
Logo acordou...
Lembrando que tudo não passará
De um simples e belo sonho




By Riva Santos

sexta-feira, 25 de maio de 2012

SIMPLESMENTE GENTE

Somos simples... 
Pelo simples fato de sermos gente
Diferentes raças, cores, credos, estilos...
Todos igualmente gente

Seres sem autonomia...
Incapazes de dominar um simples
Obras da criação...
Do barro, feitos pelas mesmas mãos

Supremo oleiro...
Fez cada um segundo sua vontade
Para ser a pessoa que é...
Distinguindo-os apenas entre homem e mulher.





By Riva Santos

SERTANEJO

Corpo marcado pelo tempo
Expressão da dura realidade...
Vivida por quem nele habita
Homem simples do sertão...
Com seu jeito peculiar
Cheio de causos pra contar

Típico cidadão brasileiro
Conhecedor das lutas...
Alvo de interesses e disputas
Quem o ouve compreende...
O quanto ele entende da vida...
Estampada em seu olhar

Sertanejo valoroso...
De caráter honroso
Reconhecido pelos amigos
Diante das crises... não se dá por vencido
Levanta a cabeça...
Segue enfrente...
Servindo de exemplo pra todo tipo de gente


By Riva Santos

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CLAMOR DA PAIXÃO


Certa mulher apaixonada
Aguardando seu amor que chegaria de longe...
Recitava:
“Quero o teu beijo
Aroma de desejos
Calor da paixão
Símbolo universal desse amor sem igual
Intenso gesto de carinho
Porta aberta para a intimidade
Puro... desprovido de maldade
Sempre que me beijas,
Compreendo tua lealdade
Ansiosamente te espero,
Tu, que para mim és o mais belo
Homem da minha vida...
Ao entrar, esqueceste a saída...
Volta logo...
Venha renovar o gosto do teu gosto
Me beijar sem pressa,
Me faça esquecer o tempo que passei sem você...
Venha!”



By Riva Santos

BELEZA & FEIURA

Belo? O que é belo?
Não é a simples ausência de feiura!
Feio? O que feio?
Tampouco é a inexistência de beleza!
Nada seria belo se não houve...
Algo “menos” belo pra comparar
Desconheceríamos o feio...
Se não considerássemos a beleza
É possível ver beleza na feiura...
E feiura na beleza...
Tudo depende de como vemos...
Do humor de cada um...
Depende das cores que gostamos...
Dos traços que valorizamos...
Das pessoas que amamos...

Sendo assim... como a “Bela E A Fera”...
Beleza e feiura... convivem harmonicamente.


By Riva Santos

SUFOCADO


Certo homem, se pôs aos gritos
Tamanho eram os conflitos 
Desesperadamente clamava por socorro
Muitos que o conheciam
Frequentemente ouviam seus apelos
Presenciavam tal desespero

Insensíveis... nada faziam
Pois eles mesmos não sentiam o que ao outro afligia
O tempo passou... e aquele sofredor
Se deu conta que estava só
Cercado por muitos, lhe faltavam amigos
Alguém que entendesse sua dor
Ombro amigo... abrigo
Quanto mais clamava...
Mais se afastavam...

O chamavam de louco...
Mal sabiam que aquilo era a verbalização do sufoco
Pois aquele homem era um cidadão comum...
Com tantos outros do nosso lado...
Precisando ser ajudados

By Riva Santos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

VOZ


Usando a voz...
Falamos bem ou mal...
Dependendo do personagem central

Cantamos... “os males espantamos”
Gritamos por socorro
Declaramos amor à pessoas queridas
Nos queixamos das agruras da vida

Por ela, damos vida aos segredos
Expressamos coragem e medo
Voz dos poetas... dos atores...
Barulho dos torcedores
Instrumento de ensino
“arma” que aprendemos a usar desde meninos

Voz das boas e más noticias
Sons que acalmam ou irritam
Com ela trabalhamos... brincamos...
Contamos histórias... anedotas
Nos muitos idiomas e sotaques
Homens de baixa ou grande estatura...
Todos igualmente falantes




By Riva Santos

ESTRADA


Por retas, curvas, aclives e declives,
Somos convidados às viagens, ao lazer, ao trabalho...
Em dias ensolarados, nublados, chuvosos..
Na noite escura ou iluminada pela lua...

Ela nos leva, nos traz...
À pontos e encontros...
Pela estrada acertamos, erramos...
Nos perdemos, nos achamos...

No asfalto, nas pedras, no barro...
Dirigindo, caminhando, pedalando...
Guiados por placas, faixas, luzes...
Pelo simples desejo de querer ir enfrente...
Conhecendo novos lugares e gentes...

Amo pegar a estrada...
Por ela me deixar levar...
Estrada, por favor...
Só não deixa eu me perder em ti!

terça-feira, 22 de maio de 2012

PRESSIONADO


Sinto tamanho peso 
Sendo sobre mim lançado
É a tal pressão da vida...
Deitado ou de pé... ela não dá trégua...
Nega-se a me deixar sossegado

Em meio a tudo isso...
Ouço a mesma pergunta:
“Como vão as coisas?”
Apenas afirmo: meio bem, meio ruim...
Por que será que tanto se assustam com tal resposta?
Posso imaginar: eles não devem ser gente como eu...
Certamente vivem em outro planeta...
Talvez... na terra do faz de conta!

Prefiro reconhecer as dificuldades...
Viver também é conviver com maldades...
A pressão está por toda parte...
Em todas as coisas...
Impossível fugir...
Tento resistir!


By Riva Santos

“BICHO HOMEM”


Na selva, os animais obedecem às leis naturais
Na cidade, o “bicho homem” parece mais selvagem
Vive uma disputa desigual
Movida por desejos egoístas
No mundo gerido pelos valores capitalistas

O “bicho homem” tentando devorar os outros...
Com seus próprios argumentos
Alimento da alma... ávida por se sobre por às demais
Como quem caça... persegue o sucesso
Desrespeitando limites, disputando espaço...
Querendo ser sempre o primeiro

Ainda mais quando se trata de dinheiro...
O “bicho” se transforma em fera
Esquecendo que as coisas mais belas...
São aquelas que não se pode comprar
Valores internos, princípios da civilização...
Sentimentos que fazem o “bicho” virar gente...
Abandonando a disputa
Buscando viver de maneira mais justa.


By Riva Santos

segunda-feira, 21 de maio de 2012

FLORES



Me entrego aos teus encantos
Expressos no desabrochar
Das cores que me fazem apreciar o Supremo Pintor
Criador desta infinidade
Movida por seu poder sem igual
Pôs flores nos jardins da nossa existência
Com elas... a vida se torna muito mais bela
Sou seduzido pelo perfume...
Que o meu aguçado olfato... sente de longe
Me inspira ao romance...
Ainda que num simples relance...
Ao senti-lo... lembro do amor... dos beijos
Lindas flores... inspiradoras dos desejos, declarações, olhares
Não sei se devo, mas vou dizer aos meus leitores:
Sempre é bom, dar e receber flores.

By Riva Santos

NA SELVA



Ao observar a movimentação humana
Alguém constatou que a mesma é profundamente desumana
Muitos o questionaram
Ele apenas lhes aconselhou: “observem os gestos”
“Ouçam o que falam”... “Procurem decifrar as intenções”
Não seria um viver selvagem?
É provável que o ambiente difira
Apenas pela troca de matas por cidades
Os fatos comprovam que clima continua hostil
Disputas acirradas... intenções egoístas
Cada espécie lutando pela própria sobrevivência
Passando por cima de semelhantes

Em meio a tudo isso ele também notou
Que há humanos que se amam
Demonstram afeto... no compartilhar da vida
Estão juntos nos perigos da “selva”
São da mesma espécie
Sentem as mesmas dores
Necessitam dos mesmos favores

Em qualquer selva
Vivemos em cadeia
Entrelaçados na mesma teia
Todos igualmente... seres nas mãos do Criador.

By Riva Santos

OBSERVANDO O JOGO




Atentamente me pus a observar...
Crianças correndo, brincando, jogando...
Numa disputa ferrenha...
Pela bola que insistia em fugir
No campo definido pela imaginação
Entre carros estacionados
No pátio empoeirado

Facilmente identifiquei os “donos do pedaço”...
Coisa que acontece frequentemente...
Em qualquer espaço, onde tenha gente
Os “senhores da bola”...

Estão por toda parte... impondo sua força...
Tentando dominar os menores...
Excluir os que consideram “piores”
Afinal... estão na disputa...
Não aceitam perder...

As cenas do campinho...
Estão em todos os lugares...
Se apresentam por todo caminho...
Onde os personagens sejam humanos...
Não importando o tamanho.

By Riva Santos

domingo, 20 de maio de 2012

SOMOS O QUE SOMOS


Silenciosas intenções
Desejos ocultos... verdades e inverdades...
Coisas que no coração... guardamos...
Fechamos o cadeado...
Sem compartilhar o segredo...

E por que as guardamos...
Se muitas naturalmente se revelam...
Pelo simples olhar... pela forma de caminhar?
Estaríamos tentando o impossível?
Buscando esconder o visível?

Coisas próprias dos humanos...
Tentar fugir da realidade...
Viver em outros planos...
Ledo engano... somos o que somos...
Naturalmente demonstramos
Mesmo sem querer ...
Pois na vida o que fazemos é viver


By Riva Santos

NA CRUZ



Símbolo de condenação...
Pena decretada aos piores mal feitores...
Instrumento de dores... crueldades... horrores...
No Golgota foi erguida,
Tento sobre ela... muitas vidas...
Representadas naquele que sem condenação fora condenado...
Por religiosos cruéis... malvados...
Pelos gritos da multidão errante...

Eles não sabiam... o que os profetas e a Palavra dizia...
Ali, apenas se cumpria a vontade do Senhor...
Deus Soberano... que sempre age com base em Seus planos...
E para tal... usa acertos e enganos...
De simples seres humanos...

By Riva Santos

SOBRE A PEDRA



Do alto, passei a contemplar a imensidão do mar
Cenário repleto de raras belezas... sustentado pela própria natureza...
Das cores, dos sons, das espécies...
Quadro pintado sob o imenso céu...

No imaginário, produzo o ambiente teatral
No qual, eu, simples mortal... me assento na plateia...
Para assistir o balé das ondas... trazendo espuma... levando areia...
Aparecendo e desaparecendo... conforme o recital dos ventos

Não me contentando com o visível...
Sou levado ao profundo... o camarim....
Nele, me deparo com os atores... na sua maioria anônimos....
Cardumes... tipos sem fim... todos em harmonia...
Numa sincronia descomunal....

Compreendo que tal apresentação não tem fim...
Mas, minha imaginação sim...
Ela se esvai... vai...
Em seu ir... me deixa ali...
Sobre a pedra...


By Riva Santos

VOCÊ MESMA


Que susto levei...
Quando você... mesmo tão próxima...
Fingiu não me ver
É difícil explicar... vou tentar...
Sei lá... não consigo acreditar!

Sempre fostes tão atenciosa...
Com esse olhar penetrante...
Gesto que me tiram do chão...
Como podes agora me ignorar?
Sinceramente... não acredito!

Uma coisa sei...
Prefiro que sejas você mesma
Ainda que eu não entenda...
Ou prefira outra pessoa...
Aquela que sempre tive...

By Riva Santos

NA CHAPADA





Na companhia de um amigo
Sai de Cuiabá... na direção da Chapada
Subindo... até chegar no ponto mais alto
Me pus em pé para contemplar
As belezas daquele incrível lugar

Quantas imagens... sons... silencio
Quadros divinamente pintados
O verde se misturando com outras cores
Ao longe... o horizonte praticamente indefinível

À medida que o vento sobrava
Sentia o ar puro... o movimento das plantas
Caminhando pela trilhas
Cheguei diante do Véu da Noiva”
Água caindo das alturas
Num balé de tirar o fôlego
Simplesmente incrível!

Como é bela a natureza
Sempre que a contemplamos
Somos tomados por surpresas
Pena que tive que descer na Chapada
Voltar à planície




By Riva Santos

Beijo













Beijo é como ar... todo mundo precisa
Com ele... quebramos barreiras
Expressamos carinho... com um simples “selinho”

O beijo é como fogo
Numa fogueira de desejos
Alimentada pela paixão
De amantes cheios de amor
Que na fogueira buscam calor

Beijo é como água
Necessitamos de uma porção diária
Quanto mais bebemos... melhor ficamos

Beijo é como comida
Tem o gosto... o toque
O tempero de quem o compartilha

Beijo é como termômetro
Capaz de medir
Tudo o que pode acontecer depois

Beijo pode ser rápido ... demorado
Seco... molhado
Beijo é sempre bom!

By Riva Santos



CASA DE AMIGOS





Na casa de amigos
Nos sentimos a vontade
Tendo espaço pra ser quem somos
Convivendo com liberdade

Amigos que nos acolhem
Assentados à mesa para degustar delicias
Conversar sem pressa
Rir... chorar... compartilhar

Na casa de amigos
Nos sentimos como se estivéssemos em casa
Conhecemos e somos conhecidos
Encontrando abrigo... nos guardando dos perigos

Bom é estar com amigos
Verdadeiros irmãos
Gente que sente as coisas do nosso coração

By Riva Santos