quinta-feira, 24 de maio de 2012

SUFOCADO


Certo homem, se pôs aos gritos
Tamanho eram os conflitos 
Desesperadamente clamava por socorro
Muitos que o conheciam
Frequentemente ouviam seus apelos
Presenciavam tal desespero

Insensíveis... nada faziam
Pois eles mesmos não sentiam o que ao outro afligia
O tempo passou... e aquele sofredor
Se deu conta que estava só
Cercado por muitos, lhe faltavam amigos
Alguém que entendesse sua dor
Ombro amigo... abrigo
Quanto mais clamava...
Mais se afastavam...

O chamavam de louco...
Mal sabiam que aquilo era a verbalização do sufoco
Pois aquele homem era um cidadão comum...
Com tantos outros do nosso lado...
Precisando ser ajudados

By Riva Santos

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